
Adaptado por Bárbara Duarte
Câmara dos Desejos
Naquele dia Quan Chi enviou alguns de seus espectros para arrumarem a câmara de almas. Todos permaneceram ali por um bom tempo e assim que anoiteceu, começaram a se preparar para ir embora. A parte exterior - chão, muros e portal - estava quase terminada e alguns deles continuaram a trabalhar, Scorpion entre eles. Mas naquele dia, com o portal vulnerável e aberto, havia entrado uma intrusa na câmara de almas.
Ela por muito tempo observara todo o movimento, e que Scorpion se mantinha a fazer algo junto ao portal que não conseguia ver o que era, enquanto os outros dois já se preparavam para sair. Conseguiu entender que um deles perguntou ao espectro se ele não os acompanharia, ao que Scorpion respondeu apenas com um aceno negativo de cabeça. Eles por alguns instantes desconfiaram que existia algo no ar diferente dos outros dias, pelo olhar irônico que trocaram depois de um relance rápido sentindo a presença de uma pessoa.
Ela até corou, porque sentiu um calor enorme a subir pelas suas faces - por enquanto foi só nas faces. A intrusa entrou na câmara e encaminhou-se para frente do portal. Quando seguia para o salão principal, notou que a porta do corredor para a saída já não estava encostada como a havia deixado, mas completamente escancarada.Chegou ao salão e Scorpion estava parado no meio, mexendo as mãos e caminhando nervosamente de um lado para o outro.
Muito assustada não disse nenhuma palavra, e ele estacou, olhou-a nos olhos, deu três passadas largas até chegar perto dela e, agarrando o seu rosto, apenas sussurrou.
-Eu percebi a sua presença desde que chegou aqui.
E não demorou muito para que ele encostasse os seus lábios nos dela com força. Não com a doçura de um primeiro beijo, mas com a selvageria do desejo reprimido. A sua boca pressionava a dela, as mãos mantendo os rostos colados, a língua tentando penetrar-lhe os lábios que ela abriu, permitindo que a invadisse a boca e violasse os sentidos.
A língua do espectro explorava a boca da intrusa furiosamente, mostrando a força do desejo que o consumia - equivalente ao dela. Até que, uma das suas mãos lhe agarrou a nuca, alguns cabelos enrolados nos seus dedos, enquanto a outra agarrou a sua cintura; e, dessa forma, sem descolar os seus lábios dos dela, forçou-a a recuar até ficar prensada pelo corpo dele contra a parede, perto da porta que dava para o corredor. A pressão forte do seu corpo no dela logo afastou as pernas dela com as dele, encaixando corpos e forçando o seu membro rijo contra o seu sexo. Logo fez com que a vontade dela em trepar com ele aumentasse de forma descontrolada.
Ela queria que ele a comesse ali, naquele momento, rápida e violentamente. A intrusa sentia, pelos seus movimentos e pela dureza do seu corpo, o quanto o seu membro queria soltar-se do interior da prisão das calças. A boca de Scorpion descia já pelo pescoço dela, as mãos desabotoavam rapidamente o camiseiro e alcançavam os seios soltos, sem sutiã, apertando-os, massageando, enquanto os seus movimentos contra o sexo dela a faziam delirar, sentindo a umidade que escorria para a sua bocetinha.
A intrusa safada desceu uma mão e afagou o seu membro excitado por cima das calças do espectro, logo desceu a outra mão e abriu o fecho das calças, metendo depois uma mão no interior das suas cuecas, acariciando-o e ouvindo os gemidos que saíam da sua boca contra os seus seios que abocanhava, lambia e chupava. Ela logo sentiu que ele subia a sua saia e ela apertou o rabo contra ele. Scorpion meteu a mão por dentro da sua calcinha, em busca do calor do seu sexo, da umidade que revelava o desejo dela.
O desejo da safada de que o espectro a penetrasse a deixava louca, e ela não queria apenas os seus dedos dentro dela, queria a sua boca, queria o seu membro a invadi-la, a enche-la. Ela estava quase fora de si e, empurrando-o um pouco para o afastar, colocou-se de joelhos, baixando-lhe as calças e colando os seus lábios ao membro de Scorpion, beijando-o, sentindo o seu gosto, deslizando a língua pela sua pele, e metendo-o, finalmente, na boca, enquanto os dedos o acariciavam.
Scorpion gemia roucamente e respirava de forma sôfrega, enquanto as suas mãos tocavam a cabeça da atrevida e retiravam o gancho que prendia os cabelos dela. Ele passava os dedos por eles, livremente.
- Puta vadia! Mas que puta intrusa! A voz do espectro parecia vir de muito longe e ressoava no cérebro dela. Sentia o corpo do demônio também enrijecer, pois o membro já estava bem rijo - e o silêncio cair naquele salão. O corpo daquela estranha fervia de antecipação diante do calor vindo do inferno, ambos dominados pelo desejo, e a sua gruta anseiava ser invadida pelo membro dele, demonstrando-o pelo líquido que dela escorria.
- Quero foder-te agora!! - surpreendeu-a com sua voz firme e ofegante.
Como ele sabia soletrar muito bem aquela frase; fez-a pensar em como ele havia aprendido e com quem, o que deu origem a um sorriso dela. Este espectro era fogo! Como que obedecendo a um comando, a intrusa meteu a mão dentro das suas calças que permaneciam de fecho aberto, tirando o membro para fora e, enquanto o olhava nos olhos, aproximou de novo a sua boca, tocando-o deliciosamente, fazendo-o fechar os olhos e jogar a cabeça para trás num gemido. Ela queria fazê-lo vibrar, queria deixá-lo derretido com as suas carícias, louco como ela já estava. Mas, a sua vontade de o sentir dentro de seu corpo, comendo-a como ela imaginava, era demasiada e a safada não quis esperar mais.
A intrusa levantou a saia, tirou a calcinha e, passando uma perna por cima do corpo dele, sentou-se nas suas coxas; ele agarrou-a de imediato pelas ancas com as duas mãos e puxou-a contra o seu corpo, enquanto a sua boca beijava a dela; depois desabotou de forma apressada, os botões da camisa dela e abocanhou um dos seios, enquanto uma das suas mãos a apertava as nádegas e a outra se introduzia entre os corpos deles, para lhe tocar o sexo, os dedos acariciando o clitóris inchado de desejo, esfregando-o e sentindo a boceta molhada da safadinha.
A estranha puxou a parte de cima da roupa dele, despindo-lhe pela cabeça e apertou-a contra o seu peito. Ela pediu no seu ouvido que lhe enterrasse o seu membro, mostrando o quanto o queria e Scorpion, segurando-o, tocou com a ponta no seu sexo, esfregando na sua entrada, sentindo o seu calor e, depois de introduzir até quase metade, agarrou-a pelas nádegas e puxou-a com força, enterrando-se todo dentro dela.
Por momentos a intrusa ficou sem ar, ao sentir como o seu sexo se retesava pela invasão profunda e devastadora. Sentindo o seu desconforto, Scorpion tocou no rosto dela e, segurando-o, começou a beijá-la ferozmente, enquanto sussurrava frases em uma linguagem que ela não entendia. Tateou os seus seios e fez deslizar um dedo pela sua barriga, atingindo o clitóris, massageando-o mais depressa.
O fato de estarem apenas semi-despidos aumentava mais a loucura e o tesão. Aquele membro que a preenchia o sexo totalmente, latejava dentro dela e ela apenas queria o desejo satisfeito. Começou, então, a movimentar as ancas, num vaivém delirante, subindo, descendo, rebolando o corpo, em busca do orgasmo. Ele apressou os movimentos e, cravando os seus dedos no rabo da intrusa fogosa, apertou-o, introduzindo-se profundamente nela a cada estocada.
Em delírios, os movimentos tornaram-se mais rápidos e, quando começou a sentir o jato quente do seu desejo invadindo as paredes do sexo dela, e deliciosamente, perdendo o domínio do meu corpo. Apertou-se contra ele, cravou os dentes no seu ombro e as unhas nas suas costas, deixando que ele a conduzisse , até que os movimentos foram ficando cada vez mais lentos, até pararem por completo, ficando apenas abraçados, de respiração acelerada, até acalmarem - o seu corpo ainda dentro do dela.
Dali eles seguiram seguimos para um outro canto da câmara onde voltaram a trepar, ela de costas encostadas às paredes da câmara, pernas na cintura dele e a água escorrendo pelos corpos, tendo ambos mais um enorme orgasmo delicioso.

