Ensinamentos de Mestre
Sub Zero e Frost se conheciam há anos, de modo que já repartiam intimidades, contavam “causos” de um para o outro, eram confidentes.
Trocavam experiências, compartilhavam sonhos, angústias, a luta do dia-a-dia, e os assuntos do Palácio Lin Kuei. O tempo foi passando, o que se iniciou com curiosidade e desejo recíproco, se converteu em respeito, dedicação, afeto, carinho.
Para muitos, “virar amiguinho” não é algo que possibilite o “algo a mais”, pois a amizade acaba por apagar as cores dos pinceis, vetando qualquer tipo de possibilidade de se colorir a relação.
Passaram-se anos, até que, eventualmente ele afirmou para ela que possuía um desejo louco, morria de tesão por ela, mas que entendia os limites, o que envolvia ele ser um mestre e ela sua aluna.
Ela, percebendo que ambos perderam um tempo precioso no transcorrer da vida, se abriu totalmente para ele.
Não havia alternativa, o ápice do prazer os aguardava.
Ela revelou que fantasia com ele lhe tocando, possuindo, que sentia seu corpo queimando, ardendo de desejo, de vontade de ter aquelas mãos másculas nela, pegando-a pela cintura, empurrando-a para cima com a força dos tríceps bem torneados, os mesmos que a deixaria descer vagarosa e ritmadamente até que tivesse o corpo preenchido pelo membro já atento.
Assim, marcaram um encontro fora do Palácio, pois tinha que ser especial.
Foram, para um restaurante onde a luz das estrelas pareciam estarem absurdamente perto, onde a lua mais parecia uma pérola a qual seria possível retirar do devido lugar para colocá-la em uma delicada corrente que seria entregue como presente para a distinta dama.
Eles jantaram, como se fossem os únicos no recinto, entre uma garfada e outra, um olhar, um toque sútil e proposital de pele, um respiro mais fundo. A ave servida à mesa estava perfeita, exalava o aroma típico francês, o vinho bem harmoniza o cardápio.
Após, estarem satisfeitos, foram dançar, ela de vestido longo vermelho, o qual marcava cada centímetro de seu corpo, expondo que a beleza feminina não se limita à perfeição exposta na TV, mas na carne e osso decorrente do pecado de Eva.
Pegaram-se as mãos, a outra era devidamente posta na cintura da dama, e os pés começaram a se movimentar, como se festejassem o que estariam por vir.
A pele dela era única, o cheiro inigualável.
Assim, após alguns respiros mais duradouros decidiram partir, ele já não podia mais esconder o tesão que sentia, era nítido, patente.
Em meio a um constrangimento, ele dobrou o sobretudo cabalmente de modo que sua felicidade ficasse escondida.
Já no caminho, ao som de Sade, ela estourou-se em loucura, com a vontade de tê-lo inteiro, abriu o zíper da calça social que ele trajava, passando a passar a língua na cabeça do pau, lambendo-o, sugando-o com vontade, acariciando a pontinha, deixando-o todo melado, para, então, abocanhá-lo todo, sentindo-o na garganta, enquanto ele dirigia com uma mão e puxava seus cabelos com a outra, assim ela o devorou até sentir todo o leito em sua boca, o qual escorreu pelo canto da boca.
Chegando ao estacionamento do flat, eles novamente não se contiveram, ela afastou a calcinha de lado e passou a rebolar no pau dele, duro, tenso, começando a arranhá-lo nas costas, cada rebolado era um ápice de prazer.
De repente a porta do veículo se abriu, mas o fato não foi o suficiente para pará-los.
Eles desceram do carro, ela sentou imediatamente no capô, de modo que ele conseguiu penetrá-la com precisão formando conjuntamente um só corpo, tenso, teso, com suor e calor.
Ele estocava cada vez mais forte, puxando os cabelos dela para trás, olhando-a nos olhos azuis, o que a fez perder um pouco do equilíbrio, tendo que levantar ainda mais os quadris para retroceder o equilíbrio, o que fez com que a pica molhada se aprofundasse ainda mais naquela buceta quente e gostosa.
Logo quando ele iria gozar, ele retirou o pau, levantou as pernas dela e começou a forçar o pau no cuzinho rosa que estava parecendo iria explodir de tesão.
Com, muito vagar e cuspe, ele foi colocando, milimetro por milimetro, o que fez com ela o apertasse nos braços deixando as marcas das unhas no antebraço do Lin Kuei.
Segundo por segundo, ele começou a colocar sentindo o aperto daquele cuzinho. Tentaram deixar mais confortável para ela, colocando-a de quatro na frente do veículo, o que fez com o membro não fosse tão profundo.
Após alguns movimentos e tentativas, ele começou a gemer cada vez mais alto, o que levou-a a virar de frente e sentir na garganta todo o leite derramado.
Naquela noite teria sido o suficiente? Será que subiram para o quarto apenas para tomar mais vinho, ouvirem um bom e velho blues e curtirem o restante da luz noturna?
Adaptado por Camila Hiromi
